segunda-feira, 5 de maio de 2008

Jornal [em]Directo

Caros amigos:


O sol está a pôr-se para o [em]Directo.


Espera-nos a noite (da universidade!)...


Mas como queremos deixar marcas da nossa existência, vamos deixar uma prova física da passagem do [em]Directo.


Brevemente, poderão encontrar nas bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Valdevez um exemplar com uma compilação dos melhores artigos.


Até sempre!







(E já agora, alguém que siga o exemplo! Por favor!...)


Área Escola

A nossa terra - antes e agora


No passado dia 13 de Março, realizou-se no âmbito da Área de Projecto, uma Feira Mostra no bloco 1 do Agrupamento de Escolas de Valdevez, actividade que esteve a cargo do grupo que desenvolveu o projecto sobre "A nossa terra - antes e agora", constituído pelos seguintes elementos: Ana Carina Moreira, Filipa Castro, Marlene Pereira e Rebecca Pawlak.

Esta iniciativa teve como objectivo dar a conhecer um pouco mais sobre Arcos de Valdevez, as suas gentes, costumes, gastronomia, cultura, alterações paisagísticas e património histórico.


Os membros deste grupo recorreram a entidades locais ligadas ao artesanato, tecelagem, bordados e gastronomia e contaram com a ajuda valiosa dos professores Celeste Rijo e Mário Morais e com trabalhos das turmas do 6º D e H.


Em entrevista às organizadoras da actividade, ficámos a saber que o balanço final foi positivo, uma vez que receberam elogios por parte de professores e alunos e puderam contar com comentários no site do grupo http://www.arcosdevaldevez.home.sapo.pt/ .


No entanto, notaram pouca colaboração da comunidade escolar, tendo tido a parte gastronómica mais adesão. Mais uma vez, "o português continua a reger-se pela boca", segundo declaração feita por um dos membros do grupo.




É muito importante que estas iniciativas sejam levadas a cabo para que a geração de agora não esqueça as suas raízes...


Mundo do Desporto

Interesse versus Consciência















Os Estados e os seus atletas têm interesses económicos, de imagem, de realização nos Jogos Olímpicos. Mas terão eles também a consciência de que está a ocorrer um “genocídio cultural de tibetanos”?

Alguns líderes mundiais já confirmaram a sua presença na abertura dos Jogos Olímpicos, como os EUA, Canadá, Alemanha e Japão; no entanto, mantém-se em aberto a possibilidade de boicote, como é o caso da União Europeia e da França em particular que ponderam uma tomada de posição relativamente a este problema.

Nestas últimas semanas intensificaram-se os violentos protestos pelo Tibete, sucessivas manifestações têm decorrido nas principais capitais do mundo, acompanhando o percurso da chama olímpica. O balanço por parte das autoridades do Tibete dá conta de que já ocorreram 140 mortos só numa noite; porém, as autoridades chinesas falam apenas em dezanove mortes. Tudo isto, pela independência que o Tibete procura e certamente merece.

O que mais choca, na minha opinião, é a posição que a ONU e outras organizações estão a tomar, ou seja, uma posição de afastamento e de passividade, o que não deveria acontecer, pois existe um conselho preparado para estas situações (Conselho de Direitos Humanos). Mas, claro, as relações comerciais entre a China, a UE e o resto do mundo são mais fortes do que a causa do Tibete.

Não considero que o boicote seja a melhor solução; contudo, penso que a União Europeia devia intervir rapidamente no sentido de serem ultrapassados estes problemas que envolvem importantes direitos humanos.

Flagelos do Novo Século

Violência na Escola - verdadeira ou falsa questão?


O episódio da Escola Carolina Michaelis chocou o país. Resta, contudo, saber se esta onda de violência surgiu só agora, se as escolas portuguesas são tão violentas como se diz, se se trata de violência ou indisciplina.
A violência nas escolas sempre existiu, mudou provavelmente o protagonista, mas, no fundo, as personagens continuam a ser as mesmas: alunos, professores e auxiliares.

Quem é que nunca ouviu falar na palmatória e nas reguadas que acompanharam a aprendizazem da tabuada dos nossos pais e avós?

Actualmente assiste-se a uma nova forma de violência nas escolas, pois, embora as principais vítimas continuem a ser os alunos, sofrem agora pressões infligidas por outros alunos "bullying".

Apesar de toda esta violência entre alunos, fala-se mais frequentemente nas agressões físicas são ainda, felizmente, pontuais em Portugal.

Recordemo-nos que nos EUA, um país tido como desenvolvido, a violência nas escolas é desde há muito rotina. Mas, afinal, o que é que se passa?

Pessoalmente, parece-me que esta situação é o resultado da perda de um elemento fundamental: o respeito pelos outros.

Ora, respeito não é ensinado nas aulas, nem sequer é necessário ir à escola para se saber respeitar; basta ter personalidade, carácter e, sobretudo, consciência do que exige a vida em sociedade.


O Saco de Segredos

A Imagem do Espelho





Hoje em dia, vemos os jovens a aderir cada vez mais ao “lado obscuro”… No entanto, muitas destas adesões não passam de “imitações” baratas de uma moda que está “IN” – o Gótico. Os jovens vestem-se de preto, adquirem um visual negro, falam de vampiros, andam pelos cantos, fingem tristeza e julgam-se Emos ou Góticos. Mas se esta descaracterização social já por si é má, o reverso da moeda é pior. Falo de quando estas tendências já não são moda mas extremismos. Jovens que entram numa espiral depressiva e se auto-excluem socialmente. Muitos acabam por cometer suicídio, outros homicídio. Estas tendências encontram-se muitas vezes ligadas a atitudes fanáticas de adoração a vampiros e entidades ocultas…

Há vários casos de jovens, que na procura de uma maior identificação com esta cultura, fazem implantes dentários para se assemelharem aos caninos dos vampiros, bebem sangue humano (acto ilegal) e flagelam o seu próprio corpo na busca da dor como prazer.

Um caso bastante mediático e que tem atraído muitas atenções é o do cantor Marilyn Manson. Em 1999, dois estudantes entraram no colégio Columbine onde estudavam e mataram 12 colegas, segundo eles, influenciados pelo ídolo Manson. Foi ele também que convenceu os seus fãs de que o mundo veria o seu fim com a entrada do novo milénio. Por isso, disse-lhes que se suicidaria para poder morrer pelas suas próprias mãos e apelou a que fizessem o mesmo. Eles fizeram. Ele não.

Mas tudo isto descrito ate agora não é uma critica a quem apresenta estas características, é sim uma critica aos motivos que levam aos extremismos, porque, assim como falo dos “Góticos”, podia falar dos “Hippies” ou dos “Metaleiros”. Tudo depende do bom-senso de cada um e da personalidade/originalidade que possuímos para construirmos a nossa própria imagem, na base daquilo que somos e não do que queremos mostrar que somos.


quarta-feira, 5 de março de 2008

Jornal [em]Directo

Bem-vindo a mais uma edição do [em]Directo!



O Saco de Segredos

9/11 - Um Jogo de Poder


No dia 11 de Setembro de 2001 o mundo parou para ver a queda de um dos maiores símbolos americanos, o World Trade Center. As imagens das pessoas que fugiam da nuvem imensa que envolvia tudo à sua volta correram o mundo. As quedas-livres daqueles que saltaram pelas janelas mostraram o desespero da situação. Morreram cerca de 2800 inocentes. Mas não havia nenhum alto dirigente lá dentro e os 4000 funcionários estavam numa gala de caridade. Feliz coincidência!... ou coincidência a mais?

Desde esse dia que várias questões têm sido ficado sem resposta, umas vezes abafadas, outras tantas só comentadas nos "subúrbios". A verdade é que muitos casos estranhos aconteceram durante estes ataques: caixas negras que nunca foram encontradas; destroços de avião que simplesmente não existiam; chamadas de telemóveis a partir de aviões desviados que nunca poderiam ter sido feitas; a própria queda das torres é contestada pelos arquitectos e engenheiros civis. Segundo eles, as torres estariam preparadas para aguentar com um ataque destes. Mesmo que não estivessem, a forma como elas caíram não condiz com o ataque que (supostamente) sofreram, mas sim com uma "implosão" (muitas empresas de construção civil servem-se deste método para destruir grandes edifícios sem causar danos nas zonas circundantes, colocando pequenos explosivos em locais estratégicos. O efeito é uma "explosão em vácuo"). Agora que sabes destes pormenores tenta ver de novo as imagens. Vais tu também encontrar pequenos detalhes "estranhos".

A "Toda-Poderosa" América estava a ser atacada. O terror espalhou-se pela população mundial. O autor moral devia ser castigado. De um momento para o outro, o Iraque foi acusado da posse de armas nucleares. Era necessário pará-los! O mundo uniu-se aos EUA contra os "terroristas" talibãs que, em nome da vingança, da ira e de um deus pagão mataram milhares. As tropas americanas entraram no Afeganistão, o alvo era Bin Laden. Seis meses depois, o Iraque foi também invadido mas já ninguém de preocupava com o terrorista mais procurado do mundo.

Parece que o ataque até saiu bastante lucrativo para os Estados Unidos: livraram-se de um dos edifícios mais dispendiosos do Estado; conseguiram o apoio do mundo todo e, por fim, ganharam o controlo sobre os principais países exportadores de combustíveis fósseis. Um trabalho limpo que "mata vários coelhos de um tiro só"!...

Mundo do Desporto


A Diferença no Desporto

Portugal é competitivo em algumas modalidades, mas não consegue entrar, de forma regular, na discussão pelos títulos europeus, mundiais ou olímpicos e, quando consegue, não dá o devido valor aos seus atletas.

Apesar de no futebol fazer parte do lote das grandes potências, não tem conquistado esses mesmos troféus, como por exemplo o euro 2004 e o mundial de 2006, em que chegou a final e as meias finas, respectivamente, mas não conseguiu ganhá-las enquanto outros países se preocupam de igual forma com todas as modalidades, conseguem vitórias e tornam mediáticas essas mesmas vitórias nós preocupamo-nos e damos importância somente ao futebol. É a realidade, mas está errado, porque existem atletas de outras modalidades que obtém recordes europeus, mundiais, olímpicos e a imprensa prefere destacar um simples treino de futebol ou declarações proferidas por um treinador, esquecendo-se de enaltecer esses mesmos feitos.

Só quando esses atletas conseguem um mediatismo no estrangeiro os portugueses lhes dão algum valor.

Isto é visível no caso da selecção de râguebi que antes de participar e conquistar o europeu em 2004, e de se tornar mediática por ser a única selecção amadora em competição era desconhecida em Portugal. Actualmente, devido às suas excelentes participações, principalmente no mundial, vê reconhecido o seu mérito.

Enfim, posso referir Vanessa Fernandes (triatlo), Naide Gomes (pentatlo) José Azevedo (ciclismo), Nelson Évora (atletismo), Telma Monteiro (judo) e Francis Obikwelo (atletismo). Todos eles, com recentes e importantes vitórias a nível mundial.








Aquilo Que Ouves

DJ (Disc Jockey)


Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um musico, após a introdução do scratch pelo GrandMixer DST na canção “rock it” de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O break-beat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes, uma espécie de loop. O seu criador o dj Kool Herck desenvolveu esta técnica possibilitando B-boys a dançarem e MCs a cantarem. Há diversos tipos de DJs: o dj de grupo, de baile/ festas/ aniversários/ eventos em geral e o dj de competição.


Significado do termo

O termo disc jockey foi primeiramente utilizado para descrever anunciantes de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone. O nome foi logo encurtado para dj. Hoje, perante os numerosos factores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, pois alguns podem tocar com CDs, outros com laptop rivalizando com softwares, (como traktor final scratch, virtual dj, serato scrath live e dj decks), entre outros meios. Há também aqueles que misturam sons e vídeos.


O sampler

Sampler é um equipamento que consegue armazenar sons numa memória digital e reproduzi-los posteriormente.

É um dos grandes responsáveis pela revolução da música electrónica, pois, através dele e usando ciclos (loops na linguagem técnica), pode-se manipular os sons para criar novas e complexas malodias ou efeitos. Como instrumento musical e usado em vários géneros musicais, como hip-hop, dance music e música experimental. Nos últimos tempos e também usado em bandas de rock como faz o dj Mr. Hahn dos Linkin Park, Craig Jones dos Slipknot e Chris Spicuzza dos Chimaira. Muitos desses equipamentos permitem fazer as edições do som no próprio equipamento. Alem de reproduzir em áudio, ainda pode edita-lo utilizando alguns efeitos como: pitch shifter, reverb, delay, disturtion, etc…

Alguns samplers estão associados a um controlador que pode ser um teclado, almofadas (pads na liguagem técnica) ou qualqer outro dispositivo de controlo. Esses controladores também podem ser externos ao instrumento. É possivel enviar os sons a uma parte específica do contrulador (uma das teclas ou uma das almofadas, por exemplo) e reproduzi-los em tempo real.


Mixagem

No processo de armazenamento de audio, mixagem é o balanço dos volumes de cada instrumento ou voz, previamente gravados. O objectivo e obter um equilíbrio entre o volume de todos os componentes para que todos possam ser ouvidos claramente, sem que, no entanto, se encubram uns aos outros. Normalmente é usado em conjunto um pik-up ou um cdj.


Scratch

No panorama músical significa a técnica usada pelos djs de hip-hop e música eletrónica, que consiste em mover o disco de vinil para a frente e para trás sobre o gira discos para criar um efeito parecido com o de rasgar o disco e que, bem utilizado, ajuda a construir ritmos e frases melódicas.






Área Escola


"Felizmente houve Teatro!"


No passado dia 11 de Fevereiro, as turmas A, B, C, E, F e G do 12º ano do Agrupamento de Escolas de Valdevez, realizaram uma visita de estudo a Gaia, para assistir à peça de teatro "Felizmente há Luar!" de Luís de Sttau Monteiro, representada pelo grupo de Teatro Experimental do Porto, no Auditório do Centro Cultural do Olival.

Denunciando a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo, a peça "Felizmente há Luar!" retrata o Portugal de 1817, após as Invasões Francesas e durante a permanência da Família Real no Brasil. O país era governado por uma comissão de regência constituída pelo general Beresford, D. Miguel Forjaz e o Principal Sousa. O descontentamento da população levou à formação de movimentos revoltosos e à esperança no general Gomes Freire de Andrade.

A peça representada transportou o público presente de volta ao século XIX e mostrou o ambiente que se vivia nessa época: os gritos de liberdade abafados pelo medo dos que mandavam. Das várias personagens intervenientes na peça podemos destacar Matilde, mulher do general Gomes Freire de Andrade, que não desiste de lutar contra e injustiça de que o marido foi vítima, Manuel, «o mais consciente dos populares» e Vicente, um popular promovido a chefe de polícia pela sua colaboração na denúncia de Gomes Freire de Andrade.

A representação da peça foi interessante, na medida em que nos permitiu contextualizar melhor a obra que vamos estudar. Fomentou igualmente uma opinião crítica entre os alunos presentes: até que ponto existe liberdade e como podemos usufruir dela? E a censura? Existe ou estará encoberta pelo véu da democracia?

"Felizmente há Luar!"... Felizmente houve Teatro!



segunda-feira, 3 de março de 2008

Flagelos do Novo Século

Em Fuga Pelo Mundo

«Eu sou refugiado há mais de 10 anos. Ainda era um jovem quando acompanhei a minha mãe na primeira fuga a pé, da Libéria para a Costa do Marfim. Depois, quando ali rebentou a guerra, fugi para o Mali. Mas o país não era seguro e acabei em Marrocos. Há dois anos que não tenho notícias da minha mãe, que ficou em Abidjan.»

Sekou Camara

O Sekou e a mãe fazem parte de um grupo de 21,5 milhões de pessoas que são consideradas pela Convenção das Nações Unidas como refugiados. Os refugiados são pessoas que são forçadas a viver fora do seu país, que não podem ou não querem regressar, receando, com razão, sofrer perseguições políticas, religiosas, étnicas ou ser vítimas de conflitos armados.

Esta triste situação é uma das realidades dos nossos dias e a verdade é que o destino destas pessoas é desconhecido e incerto.

Fecha os olhos, só por um momento e imagina que és forçado a fugir do país onde nasceste e cresceste, por receares pela tua vida e liberdade e a partir para um país onde não tens um sítio a que possas chamar "lar", onde provavelmente passarás fome, onde não conheces a língua, onde não tens amigos, onde não conheces ninguém...

É dramático que esta situação seja real e não só fruto da nossa imaginação.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Jornal [em]Directo

Bem-vindo a mais uma edição do Jornal [em]Directo!


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O Saco de Segredos

Nos primeiros momentos do dia 21 de Julho de 1969, o mundo parou para ouvir uma única voz, vinda de um além distante:

Um pequeno passo para o Homem, um grande passo para a Humanidade

Homem na Lua

A pergunta levanta-se: será o Deserto de Nevada assim tão longínquo?
A verdade é que a nossa geração nasceu na Era Espacial. Afinal, já conseguimos chegar à Lua! Será? Mas ninguém (ou quase ninguém) pôs isso realmente em causa.

Quando começamos a ver as imagens que nos aparecem sobre o célebre acontecimento, apanhamos pequenos pormenores que nos parecem um pouco “estranhos”. Aquilo que vou mostrar a seguir são fotografias retiradas do site oficial da NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço). Por baixo de cada imagem podem encontrar o link de acesso a cada fotografia (peço desculpa se algum dos links não funcionar).


Esta fotografia está na abertura de uma das secções de História do site oficial da NASA. Como pode algo tão flagrante estar assim exposto? Na Lua existe apenas uma fonte de luz (o Sol), logo, as sombras só poderão ter uma direcção, sendo paralelas entre si. Isso não acontece… Nesta fotografia temos quatro direcções diferentes, marcadas por um risco vermelho.




Temos agora duas imagens da Terra vista da Lua. É estranho que o nosso planeta tenha dimensões tão absurdamente diferentes, quando é visto através do mesmo ângulo. Segundo dados da NASA (a mesma que possui estas fotografias), a massa do Planeta Terra é 81 vezes superior à da Lua. A desproporção da Terra nas duas imagens leva a crer que não passem de “montagens”. Mas relembro que são apenas suposições!


http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a17/AS17-134-20466.jpg

É preciso que se tenha em consideração uma importante particularidade da Lua: o facto de ela ter dimensões muito reduzidas faz com que a sua força gravítica (a mesma força que nos mantém atraidos pelo planeta, ou seja, com os pés no chão) seja quase nula, inexistente. Por sua vez, não havendo força gravítica, a Lua nunca conseguiu formar uma atmosfera, por isso, lá não há qualquer tipo de gás, como é o oxigénio ou o vapor de água.Nesta célebre imagem encontram-se dois factos gritantes:

Por um lado, a inexistência de atmosfera contribuiria para que a paisagem espacial fosse límpida e o brilho das estrelas fosse incandescente. O que nós deveriamos ver em todas as fotografias era um céu brilhante, cheio de estrelas. Muito mais do que o que se vê da Terra numa noite limpa. O facto é que, para qualquer fotografia que se olhe, apenas se vê um fundo completamente negro e opaco.

Em segundo lugar, se não há atmosfera, não há ar, muito menos vento. Então, porque ondula a bandeira dos E.U.A? Penso que se deve ao prestigio…


Se não há atmosfera, não há ar e não há humidade. Se não há humidade estas pegadas nunca poderiam ter sido feitas. Nem estas, nem todas as outras que se encontram na grande parte das fotografias. A não ser, claro, que esta não fosse realmente a superfície lunar…


Mais uma vez, como a Lua não tem atmosfera, ao contrário do Planeta Terra, não possui uma camada da gases protectores que controlem a passagem dos raios solares. A sua temperatura varia diariamente entre os -153ºC e os 107ºC. Há quarenta anos atrás ainda não se sonhava com a fotografia digital. O filme em que se forma o negativo de uma imagem, numa máquina convencional (igual às que foram usadas nesta missão), é extremamente sensível á variação da temperatura. Logo, esse filme nunca resistiria a tamanha variação.


Nem o filme, nem o Homem! O que levanta outra questão: sem atmosfera, a radiação do Sol atingiria o Homem no seu estado puro, o que lhe era indiscutivelmente fatal, tivesse o equipamento que tivesse.

http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a12/as12-47-6984-92.jpg

Esta é a Apollo 11, a nave que nos levou à Lua. Podemos colocar várias questões:

I – “Isto” voa?
II – Onde está o enorme depósito necessário à reserva das toneladas de combustível que alimentariam os propulsores para a viagem de regresso?
III – Onde estão os indícios de que tivesse sequer ali aterrado algum objecto com propulsores?
IV – Alguma vez um astronauta aterrava justamente à beira de uma cratera?

Continuando... Hoje em dia, passados quarenta anos de desenvolvimento tecnológico exaustivo, através dos equipamentos mais avançados, uma mensagem demora 2 segundos para ser recebida do outro lado do planeta. Até que seja recebida de novo leva mais dois segundos, o que faz um total de quatro segundos. Na noite em que a Apollo 11 aterrou, a transmissão estava a ser feita em directo! E sem compassos de espera!...

A referência, no início deste artigo, ao Deserto de Nevada não foi em vão. Este local serviu de campo de treino da missão à Lua e, devido às suas semelhanças com a superfície lunar, talvez o aventureiro Armstrong se tenha confundido…

Por último, um outro facto também bastante interessante é saber que o Homem foi à Lua seis vezes em três anos, todos no período da presidência de Richard Nixon – o mesmo presidente que manchou a imagem d’A Toda-Poderosa América, no famoso caso Watergate que o levou a demitir-se do cargo. Ao que parece, já tinha antecedentes…

Á semelhança da edição anterior do ‘Saco de Segredos’, deixo outras duas questões no ar:

1ª- Qual a razão de toda esta suposta encenação?
2ª- Se a NASA não levou o Homem à Lua, onde foram parar os repetidos fundos investidos pelos E.U.A ao longo de tantas décadas?







Área Escola

Muita polémica… professores que, mesmo impossibilitados pela doença, continuaram a trabalhar até à morte.

Sistema de Ensino “Adoentado”: Professores Doentes a Leccionar

Actualmente cerca de 2000 professores doentes estão a ser obrigados a dar aulas em horários completos, uma vez que os pedidos de dispensa, redução de horário de trabalho ou reforma antecipada foram recusados.


Ana Cristina Pereira é professora de Matemática e Ciências em Setúbal e sofre de insuficiência renal crónica que a obriga a fazer oito a nove horas diárias de diálise. O seu pedido de redução de horário até fazer um transplante foi negado, porque a lei que o permitia foi alterada.

A Fenprof mostra a sua indignação perante esta situação e afirma que «o ministério não autorizou as escolas a avançar com os processos e os pedidos ficaram retidos».

Surge, então, a dúvida: estas atitudes serão o resultado de medidas de contenção de despesas? Ou será desumanização? O Ministério da Educação rejeita responsabilidade na decisão das Juntas Médicas…

Numa altura em que se fala muito de direitos humanos nos países em vias de desenvolvimento, será preciso “dar luz” a quem trabalha nas Juntas Médicas face a esta situação vergonhosa? E os alunos? Como serão as aulas com um professor que tem cancro? Ou que não pode falar? Poderão ter o mesmo aproveitamento escolar que os outros alunos?

Quanto mais professores terão de morrer para a lei ser aplicada justamente?...


O Mundo do Desporto

«No futebol, o pior cego é aquele que só vê a bola».
Nelson Rodrigues

A violência dentro e fora dos estádios de futebol não é um fenómeno novo e verifica-se em todos os países, remontando ao início do desporto, na Inglaterra do séc. XIII, quando os jogos entre cidades rivais envolviam centenas de jogadores e costumavam terminar numa batalha.

O movimento “ hooligan” é conhecido em toda a Europa e a palavra, de origem inglesa, é utilizada em quase todas as línguas europeias para designar os adeptos que misturam futebol e violência.

Podemos dizer que a violência no futebol se tornou mesmo um assunto europeu preocupando todos os governos.

Assim, o Reino Unido impôs restrições tão fortes (aumento do preço dos bilhetes, pena máxima de 10 anos de prisão para actos violentos,…) que os níveis de violência diminuíram significativamente.

Em Portugal, os clubes que mantenham o apoio aos grupos de adeptos não legalizados (claques) serão punidos com a realização dos seus jogos à porta fechada. Esta é uma das penalizações previstas no projecto de diploma para o combate à violência, racismo e xenofobia.

Também a União Europeia, no seu conjunto, sentiu a necessidade de intervir e, para isso, tomou algumas medidas contra o hooliganismo, designadamente as seguintes: a concepção dos estádios de forma a garantir a segurança dos espectadores (saídas separadas para adeptos e para a polícia); a separação dos grupos de adeptos; o controlo da venda de bilhetes e a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios. Tudo isto, para que não se repitam alguns casos que ocorreram em Espanha e na Itália, com insultos racistas a alguns jogadores de cor negra e violência por parte de adeptos contra a polícia, como aconteceu recentemente, em Itália, com a morte de um polícia.





Os Flagelos do Novo Século

"... Pelo que por vezes ainda constato, questiono-me se ainda existe essa senhora! A Liberdade de Expressão..."

Falas demais

No ano que acabou, completaram-se dois anos sobre a morte da jornalista russa Anna Politkoskaja. Provavelmente o nome não te diz nada!

Mas se eu te falar de uma jornalista que foi brutalmente assassinada por ter exposto a violação dos direitos humanos no seu país ao Mundo, talvez te lembres de uma ou outra notícia.

Aquele que disparou contra ela quatro tiros ainda não foi punido, muito menos todos aqueles que deram ordem para ser eliminada esta mulher que ousou falar demais.


Se isto é um país democrático, com liberdade de expressão, então o que será uma ditadura?


Lembrei-me de falar sobre este assunto, porque face a alguns episódios do último ano, eu questiono-me se Portugal não estará em alguns aspectos a aproximar-se deste tipo de "democracia".


Não compreendam isto como uma crítica directa à Rússia ou a Portugal, não é disso que se trata. Trata-se unicamente de reivindicar um direito pelo qual muitas pessoas lutaram...
Enfrentaram governos e sistemas políticos adversos que os condenaram ao exílio, à prisão ou à morte. Mas não desistiram. O mínimo que podemos fazer é garantir que este legado nunca seja corrompido.