segunda-feira, 5 de maio de 2008

Jornal [em]Directo

Caros amigos:


O sol está a pôr-se para o [em]Directo.


Espera-nos a noite (da universidade!)...


Mas como queremos deixar marcas da nossa existência, vamos deixar uma prova física da passagem do [em]Directo.


Brevemente, poderão encontrar nas bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Valdevez um exemplar com uma compilação dos melhores artigos.


Até sempre!







(E já agora, alguém que siga o exemplo! Por favor!...)


Área Escola

A nossa terra - antes e agora


No passado dia 13 de Março, realizou-se no âmbito da Área de Projecto, uma Feira Mostra no bloco 1 do Agrupamento de Escolas de Valdevez, actividade que esteve a cargo do grupo que desenvolveu o projecto sobre "A nossa terra - antes e agora", constituído pelos seguintes elementos: Ana Carina Moreira, Filipa Castro, Marlene Pereira e Rebecca Pawlak.

Esta iniciativa teve como objectivo dar a conhecer um pouco mais sobre Arcos de Valdevez, as suas gentes, costumes, gastronomia, cultura, alterações paisagísticas e património histórico.


Os membros deste grupo recorreram a entidades locais ligadas ao artesanato, tecelagem, bordados e gastronomia e contaram com a ajuda valiosa dos professores Celeste Rijo e Mário Morais e com trabalhos das turmas do 6º D e H.


Em entrevista às organizadoras da actividade, ficámos a saber que o balanço final foi positivo, uma vez que receberam elogios por parte de professores e alunos e puderam contar com comentários no site do grupo http://www.arcosdevaldevez.home.sapo.pt/ .


No entanto, notaram pouca colaboração da comunidade escolar, tendo tido a parte gastronómica mais adesão. Mais uma vez, "o português continua a reger-se pela boca", segundo declaração feita por um dos membros do grupo.




É muito importante que estas iniciativas sejam levadas a cabo para que a geração de agora não esqueça as suas raízes...


Mundo do Desporto

Interesse versus Consciência















Os Estados e os seus atletas têm interesses económicos, de imagem, de realização nos Jogos Olímpicos. Mas terão eles também a consciência de que está a ocorrer um “genocídio cultural de tibetanos”?

Alguns líderes mundiais já confirmaram a sua presença na abertura dos Jogos Olímpicos, como os EUA, Canadá, Alemanha e Japão; no entanto, mantém-se em aberto a possibilidade de boicote, como é o caso da União Europeia e da França em particular que ponderam uma tomada de posição relativamente a este problema.

Nestas últimas semanas intensificaram-se os violentos protestos pelo Tibete, sucessivas manifestações têm decorrido nas principais capitais do mundo, acompanhando o percurso da chama olímpica. O balanço por parte das autoridades do Tibete dá conta de que já ocorreram 140 mortos só numa noite; porém, as autoridades chinesas falam apenas em dezanove mortes. Tudo isto, pela independência que o Tibete procura e certamente merece.

O que mais choca, na minha opinião, é a posição que a ONU e outras organizações estão a tomar, ou seja, uma posição de afastamento e de passividade, o que não deveria acontecer, pois existe um conselho preparado para estas situações (Conselho de Direitos Humanos). Mas, claro, as relações comerciais entre a China, a UE e o resto do mundo são mais fortes do que a causa do Tibete.

Não considero que o boicote seja a melhor solução; contudo, penso que a União Europeia devia intervir rapidamente no sentido de serem ultrapassados estes problemas que envolvem importantes direitos humanos.

Flagelos do Novo Século

Violência na Escola - verdadeira ou falsa questão?


O episódio da Escola Carolina Michaelis chocou o país. Resta, contudo, saber se esta onda de violência surgiu só agora, se as escolas portuguesas são tão violentas como se diz, se se trata de violência ou indisciplina.
A violência nas escolas sempre existiu, mudou provavelmente o protagonista, mas, no fundo, as personagens continuam a ser as mesmas: alunos, professores e auxiliares.

Quem é que nunca ouviu falar na palmatória e nas reguadas que acompanharam a aprendizazem da tabuada dos nossos pais e avós?

Actualmente assiste-se a uma nova forma de violência nas escolas, pois, embora as principais vítimas continuem a ser os alunos, sofrem agora pressões infligidas por outros alunos "bullying".

Apesar de toda esta violência entre alunos, fala-se mais frequentemente nas agressões físicas são ainda, felizmente, pontuais em Portugal.

Recordemo-nos que nos EUA, um país tido como desenvolvido, a violência nas escolas é desde há muito rotina. Mas, afinal, o que é que se passa?

Pessoalmente, parece-me que esta situação é o resultado da perda de um elemento fundamental: o respeito pelos outros.

Ora, respeito não é ensinado nas aulas, nem sequer é necessário ir à escola para se saber respeitar; basta ter personalidade, carácter e, sobretudo, consciência do que exige a vida em sociedade.


O Saco de Segredos

A Imagem do Espelho





Hoje em dia, vemos os jovens a aderir cada vez mais ao “lado obscuro”… No entanto, muitas destas adesões não passam de “imitações” baratas de uma moda que está “IN” – o Gótico. Os jovens vestem-se de preto, adquirem um visual negro, falam de vampiros, andam pelos cantos, fingem tristeza e julgam-se Emos ou Góticos. Mas se esta descaracterização social já por si é má, o reverso da moeda é pior. Falo de quando estas tendências já não são moda mas extremismos. Jovens que entram numa espiral depressiva e se auto-excluem socialmente. Muitos acabam por cometer suicídio, outros homicídio. Estas tendências encontram-se muitas vezes ligadas a atitudes fanáticas de adoração a vampiros e entidades ocultas…

Há vários casos de jovens, que na procura de uma maior identificação com esta cultura, fazem implantes dentários para se assemelharem aos caninos dos vampiros, bebem sangue humano (acto ilegal) e flagelam o seu próprio corpo na busca da dor como prazer.

Um caso bastante mediático e que tem atraído muitas atenções é o do cantor Marilyn Manson. Em 1999, dois estudantes entraram no colégio Columbine onde estudavam e mataram 12 colegas, segundo eles, influenciados pelo ídolo Manson. Foi ele também que convenceu os seus fãs de que o mundo veria o seu fim com a entrada do novo milénio. Por isso, disse-lhes que se suicidaria para poder morrer pelas suas próprias mãos e apelou a que fizessem o mesmo. Eles fizeram. Ele não.

Mas tudo isto descrito ate agora não é uma critica a quem apresenta estas características, é sim uma critica aos motivos que levam aos extremismos, porque, assim como falo dos “Góticos”, podia falar dos “Hippies” ou dos “Metaleiros”. Tudo depende do bom-senso de cada um e da personalidade/originalidade que possuímos para construirmos a nossa própria imagem, na base daquilo que somos e não do que queremos mostrar que somos.