terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Jornal [em]Directo

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O Saco de Segredos

Nos primeiros momentos do dia 21 de Julho de 1969, o mundo parou para ouvir uma única voz, vinda de um além distante:

Um pequeno passo para o Homem, um grande passo para a Humanidade

Homem na Lua

A pergunta levanta-se: será o Deserto de Nevada assim tão longínquo?
A verdade é que a nossa geração nasceu na Era Espacial. Afinal, já conseguimos chegar à Lua! Será? Mas ninguém (ou quase ninguém) pôs isso realmente em causa.

Quando começamos a ver as imagens que nos aparecem sobre o célebre acontecimento, apanhamos pequenos pormenores que nos parecem um pouco “estranhos”. Aquilo que vou mostrar a seguir são fotografias retiradas do site oficial da NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço). Por baixo de cada imagem podem encontrar o link de acesso a cada fotografia (peço desculpa se algum dos links não funcionar).


Esta fotografia está na abertura de uma das secções de História do site oficial da NASA. Como pode algo tão flagrante estar assim exposto? Na Lua existe apenas uma fonte de luz (o Sol), logo, as sombras só poderão ter uma direcção, sendo paralelas entre si. Isso não acontece… Nesta fotografia temos quatro direcções diferentes, marcadas por um risco vermelho.




Temos agora duas imagens da Terra vista da Lua. É estranho que o nosso planeta tenha dimensões tão absurdamente diferentes, quando é visto através do mesmo ângulo. Segundo dados da NASA (a mesma que possui estas fotografias), a massa do Planeta Terra é 81 vezes superior à da Lua. A desproporção da Terra nas duas imagens leva a crer que não passem de “montagens”. Mas relembro que são apenas suposições!


http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a17/AS17-134-20466.jpg

É preciso que se tenha em consideração uma importante particularidade da Lua: o facto de ela ter dimensões muito reduzidas faz com que a sua força gravítica (a mesma força que nos mantém atraidos pelo planeta, ou seja, com os pés no chão) seja quase nula, inexistente. Por sua vez, não havendo força gravítica, a Lua nunca conseguiu formar uma atmosfera, por isso, lá não há qualquer tipo de gás, como é o oxigénio ou o vapor de água.Nesta célebre imagem encontram-se dois factos gritantes:

Por um lado, a inexistência de atmosfera contribuiria para que a paisagem espacial fosse límpida e o brilho das estrelas fosse incandescente. O que nós deveriamos ver em todas as fotografias era um céu brilhante, cheio de estrelas. Muito mais do que o que se vê da Terra numa noite limpa. O facto é que, para qualquer fotografia que se olhe, apenas se vê um fundo completamente negro e opaco.

Em segundo lugar, se não há atmosfera, não há ar, muito menos vento. Então, porque ondula a bandeira dos E.U.A? Penso que se deve ao prestigio…


Se não há atmosfera, não há ar e não há humidade. Se não há humidade estas pegadas nunca poderiam ter sido feitas. Nem estas, nem todas as outras que se encontram na grande parte das fotografias. A não ser, claro, que esta não fosse realmente a superfície lunar…


Mais uma vez, como a Lua não tem atmosfera, ao contrário do Planeta Terra, não possui uma camada da gases protectores que controlem a passagem dos raios solares. A sua temperatura varia diariamente entre os -153ºC e os 107ºC. Há quarenta anos atrás ainda não se sonhava com a fotografia digital. O filme em que se forma o negativo de uma imagem, numa máquina convencional (igual às que foram usadas nesta missão), é extremamente sensível á variação da temperatura. Logo, esse filme nunca resistiria a tamanha variação.


Nem o filme, nem o Homem! O que levanta outra questão: sem atmosfera, a radiação do Sol atingiria o Homem no seu estado puro, o que lhe era indiscutivelmente fatal, tivesse o equipamento que tivesse.

http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a12/as12-47-6984-92.jpg

Esta é a Apollo 11, a nave que nos levou à Lua. Podemos colocar várias questões:

I – “Isto” voa?
II – Onde está o enorme depósito necessário à reserva das toneladas de combustível que alimentariam os propulsores para a viagem de regresso?
III – Onde estão os indícios de que tivesse sequer ali aterrado algum objecto com propulsores?
IV – Alguma vez um astronauta aterrava justamente à beira de uma cratera?

Continuando... Hoje em dia, passados quarenta anos de desenvolvimento tecnológico exaustivo, através dos equipamentos mais avançados, uma mensagem demora 2 segundos para ser recebida do outro lado do planeta. Até que seja recebida de novo leva mais dois segundos, o que faz um total de quatro segundos. Na noite em que a Apollo 11 aterrou, a transmissão estava a ser feita em directo! E sem compassos de espera!...

A referência, no início deste artigo, ao Deserto de Nevada não foi em vão. Este local serviu de campo de treino da missão à Lua e, devido às suas semelhanças com a superfície lunar, talvez o aventureiro Armstrong se tenha confundido…

Por último, um outro facto também bastante interessante é saber que o Homem foi à Lua seis vezes em três anos, todos no período da presidência de Richard Nixon – o mesmo presidente que manchou a imagem d’A Toda-Poderosa América, no famoso caso Watergate que o levou a demitir-se do cargo. Ao que parece, já tinha antecedentes…

Á semelhança da edição anterior do ‘Saco de Segredos’, deixo outras duas questões no ar:

1ª- Qual a razão de toda esta suposta encenação?
2ª- Se a NASA não levou o Homem à Lua, onde foram parar os repetidos fundos investidos pelos E.U.A ao longo de tantas décadas?







Área Escola

Muita polémica… professores que, mesmo impossibilitados pela doença, continuaram a trabalhar até à morte.

Sistema de Ensino “Adoentado”: Professores Doentes a Leccionar

Actualmente cerca de 2000 professores doentes estão a ser obrigados a dar aulas em horários completos, uma vez que os pedidos de dispensa, redução de horário de trabalho ou reforma antecipada foram recusados.


Ana Cristina Pereira é professora de Matemática e Ciências em Setúbal e sofre de insuficiência renal crónica que a obriga a fazer oito a nove horas diárias de diálise. O seu pedido de redução de horário até fazer um transplante foi negado, porque a lei que o permitia foi alterada.

A Fenprof mostra a sua indignação perante esta situação e afirma que «o ministério não autorizou as escolas a avançar com os processos e os pedidos ficaram retidos».

Surge, então, a dúvida: estas atitudes serão o resultado de medidas de contenção de despesas? Ou será desumanização? O Ministério da Educação rejeita responsabilidade na decisão das Juntas Médicas…

Numa altura em que se fala muito de direitos humanos nos países em vias de desenvolvimento, será preciso “dar luz” a quem trabalha nas Juntas Médicas face a esta situação vergonhosa? E os alunos? Como serão as aulas com um professor que tem cancro? Ou que não pode falar? Poderão ter o mesmo aproveitamento escolar que os outros alunos?

Quanto mais professores terão de morrer para a lei ser aplicada justamente?...


O Mundo do Desporto

«No futebol, o pior cego é aquele que só vê a bola».
Nelson Rodrigues

A violência dentro e fora dos estádios de futebol não é um fenómeno novo e verifica-se em todos os países, remontando ao início do desporto, na Inglaterra do séc. XIII, quando os jogos entre cidades rivais envolviam centenas de jogadores e costumavam terminar numa batalha.

O movimento “ hooligan” é conhecido em toda a Europa e a palavra, de origem inglesa, é utilizada em quase todas as línguas europeias para designar os adeptos que misturam futebol e violência.

Podemos dizer que a violência no futebol se tornou mesmo um assunto europeu preocupando todos os governos.

Assim, o Reino Unido impôs restrições tão fortes (aumento do preço dos bilhetes, pena máxima de 10 anos de prisão para actos violentos,…) que os níveis de violência diminuíram significativamente.

Em Portugal, os clubes que mantenham o apoio aos grupos de adeptos não legalizados (claques) serão punidos com a realização dos seus jogos à porta fechada. Esta é uma das penalizações previstas no projecto de diploma para o combate à violência, racismo e xenofobia.

Também a União Europeia, no seu conjunto, sentiu a necessidade de intervir e, para isso, tomou algumas medidas contra o hooliganismo, designadamente as seguintes: a concepção dos estádios de forma a garantir a segurança dos espectadores (saídas separadas para adeptos e para a polícia); a separação dos grupos de adeptos; o controlo da venda de bilhetes e a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios. Tudo isto, para que não se repitam alguns casos que ocorreram em Espanha e na Itália, com insultos racistas a alguns jogadores de cor negra e violência por parte de adeptos contra a polícia, como aconteceu recentemente, em Itália, com a morte de um polícia.





Os Flagelos do Novo Século

"... Pelo que por vezes ainda constato, questiono-me se ainda existe essa senhora! A Liberdade de Expressão..."

Falas demais

No ano que acabou, completaram-se dois anos sobre a morte da jornalista russa Anna Politkoskaja. Provavelmente o nome não te diz nada!

Mas se eu te falar de uma jornalista que foi brutalmente assassinada por ter exposto a violação dos direitos humanos no seu país ao Mundo, talvez te lembres de uma ou outra notícia.

Aquele que disparou contra ela quatro tiros ainda não foi punido, muito menos todos aqueles que deram ordem para ser eliminada esta mulher que ousou falar demais.


Se isto é um país democrático, com liberdade de expressão, então o que será uma ditadura?


Lembrei-me de falar sobre este assunto, porque face a alguns episódios do último ano, eu questiono-me se Portugal não estará em alguns aspectos a aproximar-se deste tipo de "democracia".


Não compreendam isto como uma crítica directa à Rússia ou a Portugal, não é disso que se trata. Trata-se unicamente de reivindicar um direito pelo qual muitas pessoas lutaram...
Enfrentaram governos e sistemas políticos adversos que os condenaram ao exílio, à prisão ou à morte. Mas não desistiram. O mínimo que podemos fazer é garantir que este legado nunca seja corrompido.