segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Área Escola

Muita polémica… professores que, mesmo impossibilitados pela doença, continuaram a trabalhar até à morte.

Sistema de Ensino “Adoentado”: Professores Doentes a Leccionar

Actualmente cerca de 2000 professores doentes estão a ser obrigados a dar aulas em horários completos, uma vez que os pedidos de dispensa, redução de horário de trabalho ou reforma antecipada foram recusados.


Ana Cristina Pereira é professora de Matemática e Ciências em Setúbal e sofre de insuficiência renal crónica que a obriga a fazer oito a nove horas diárias de diálise. O seu pedido de redução de horário até fazer um transplante foi negado, porque a lei que o permitia foi alterada.

A Fenprof mostra a sua indignação perante esta situação e afirma que «o ministério não autorizou as escolas a avançar com os processos e os pedidos ficaram retidos».

Surge, então, a dúvida: estas atitudes serão o resultado de medidas de contenção de despesas? Ou será desumanização? O Ministério da Educação rejeita responsabilidade na decisão das Juntas Médicas…

Numa altura em que se fala muito de direitos humanos nos países em vias de desenvolvimento, será preciso “dar luz” a quem trabalha nas Juntas Médicas face a esta situação vergonhosa? E os alunos? Como serão as aulas com um professor que tem cancro? Ou que não pode falar? Poderão ter o mesmo aproveitamento escolar que os outros alunos?

Quanto mais professores terão de morrer para a lei ser aplicada justamente?...


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